sábado, fevereiro 09, 2013

Eleições para o Conselho Geral, para que servem?

As eleições para o Conselho Geral estão aí à porta. Há já 3 listas, sendo uma delas afeta à reitoria, como se percebe pelos elementos que a constituem, e as outras são as mesmas que já se candidataram nas últimas eleições. A campanha vai começar e ficamos com a sensação que há uma outra realidade paralela que não esta e que preocupa mais os potenciais eleitores. São os cortes que já se fizeram, na FCT e nas bolsas dos alunos, e serão agora os cortes gerais de 900 milhões no ensino  que serão em grande parte no ensino superior. Mas estas questões que obviamente preocupam os eleitores não deveriam estar totalmente desligadas das eleições para o Conselho Geral, uma vez que tudo conta. Se tivermos no Conselho Geral um conjunto de pessoas que lutam contra este estado de coisas já ajuda. Se este grupo de pessoas for maioritário e eleger um reitor que também tem o sentido de defesa dos superiores interesses da instituição, também ajudará. Mas o que mais ajudaria seria haver uma maioria para eleger um reitor que trouxesse à instituição uma atitude de humildade perante a Academia, e os ouvisse constantemente, ouvisse os seus receios, as injustiças de que se queixam, e depois se empenhasse num sistema justo de avalição tanto e funcionários como de professores. Sem incentivos económicos, ao menos que haja incentivos no reconhecimento do mérito daqueles que mais se esforçam.

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Horários pós-laborais, quem os quer?


Quem dá aulas práticas em cursos pós-laborais em Azurém, como é o meu caso, depara-se com situações que muitas vezes rondam o caricato. Já não basta não ter as mesmas condições que de dia, muitas vezes pela ausência do técnico, que nem sempre está disposto a trabalhar à noite (até às dez), há também a questão dos acessos a partir de uma determinada hora. Imagine-se que deixa o computador no gabinete porque não o necessita para a aula prática e por volta das 9:30 vai buscá-lo. Não recomendo. Ontem fiz exatamente isso e quando estava para voltar para o laboratório estavam todas as portas de acesso ao edifício B, onde fica o gabinete, encerradas. Como nunca telefonei para o segurança não sabia o número de telefone. Por sorte a técnica ainda estava no laboratório pelo que lhe pedi que telefonasse. O mais caricato é que o segurança não queria vir abrir a porta e a técnica teve que ir ao seu gabinete insistir. Finalmente veio, abriu a porta e resmungou qualquer coisa como "o meu colega é que não queria..". Ainda lhe disse se as aulas são até às 10:00 horas da noite então todos os acessos devem estar abertos e não fechá-los às 9:30 horas como aconteceu. São estes e outros contratempos que fazem com que os professores não queiram dar aulas pós-laborais. Desconfio que só dá essas aulas quem tem esse sentido da responsabilidade ,,,e quem não se pode esquivar.

 

terça-feira, janeiro 01, 2013

Fim do ano com mais notícias a alimentar cortes no Ensino Superior e princípio de outro com esperança


Acabou mais um ano e com o cair do pano ficámos a saber pelo Expresso mais sobre o BPN e a corrupção que lavrou naquele banco durante o mandato duns senhores que agora se passeiam com os seus iates e outros luxos provenientes de empresas off-shore onde colocaram o dinheiro obtido através de empréstimos fraudulentos. Só o Oliveira e Costa está preso e mesmo assim em prisão domiciliária. A grande maioria desses senhores eram do PSD, com cargos importantes, desde ministros a dirigentes do partido. Poderiam ser de outro partido, sim porque em corrupção não há exclusividade, mas a verdade é que não; eram do PSD e ainda por cima do governo do Cavaco Silva. Onde está a vergonha? Mais de 4 mil milhões é quanto se estima que já vai o prejuízo para o Estado, quantia que agora o governo quer cortar no serviço nacional de saúde e na educação. Há ainda os 3 mil milhões dos submarinos que o dr. Paulo Portas, membro do governo, não nos esqueçamos, comprou e que estão envoltos também em corrupção.

Já se sabe que o ensino superior vai ser dos mais prejudicados, uma vez que não é um sector que para a população seja tão importante como o ensino básico e mesmo o secundário. Preparemo-nos para arcar com parte deste prejuízo. O pior é que já não há onde cortar a não ser nos salários e aí só se for por reformas ou despedimentos. Ninguém se lembrará do Oliveira e Costa e dos seus capangas quando colegas seus forem para a rua. Provavelmente falarão de termos vivido acima das nossas posses durante os governos socialistas, com a construção de autoestradas desnecessárias e de gastos sumptuosos na reabilitação das escolas. A imprensa, pertencente a grandes grupos económicos, tratou de meter na cabeça de todos que essa é a verdadeira razão. Mas se também contribuiu para o descalabro, ao menos sabemos que as escolas têm melhores condições e que as autoestradas existem e sem elas o interior ficaria mais isolado, mas os submarinos levam-nos aonde? Só se for para o fundo.

Com este cenário, só resta termos esperança na justiça, para que se prendam os responsáveis e se recupere algum do dinheiro, e esse é o meu desejo político para o próximo ano.

Os meus desejos humanistas, são mais para a saúde e bem-estar de todos, e quando falo em bem-estar gostaria de pensar mais naqueles que perderam seu emprego e que se vêm aflitos para manter a vida, pelo menos digna, a que estavam habituados. A minha esperança é que é nestas alturas que o engenho humano vem ao de cima e contra tudo e todos consegue vingar e tornar a sociedade mais produtiva e mais justa.

 

sábado, dezembro 29, 2012

A estratégia da UM: 2-contribuir para a economia e industrialização do País


O ano que passou, como já tinha constatado anteriormente, até que não foi muito mau para o ensino superior, nomeadamente para a UM, por haver uma entrada de alunos sensivelmente igual aos anos anteriores e segundo o seu plano os alunos poderão até aumentar. Como já referi anteriormente, quantidade não tem nada a ver com qualidade e no que refere à qualificação dos alunos na sua vertente prática, por exemplo, o problema já vem de trás. Há anos que o orçamento para verbas de capital, por exemplo, são tão exíguas que os laboratórios dos departamentos de base tecnológica, os da Engenharia e os das Ciências por exemplo, não têm renovação e muitos nem sequer têm manutenção. Há um outro aspeto que corre paralelo a este, que é o das aulas experimentais (práticas) terem diminuído muito por opção dos departamentos que não querem desperdiçar professores com esse tipo de aulas desde que o regulamento não autoriza o desdobramento de turmas e portanto a contabilização de horas. Há ainda a bolonhização do ensino nas engenharias que privilegia os trabalhos teóricos em grupo, através dos projetos integrados sem exigir a componente experimental desses trabalhos. Assim, temos os alunos a saírem dos cursos de Ciências e Tecnologia com cada vez menos capacidade (skills) de atuar na prática e muito mais de teoria. Será que é também analisado como se gastou o dinheiro nos anos anteriores quando se faz uma retrospetiva necessária a qualquer plano estratégico, no nosso caso, um plano estratégico para a UM? No passado foi um esbanjar de recursos que vão ainda por cima constituir custos fixos para sempre, como por exemplo ordenados de diretores promovidos através de dotações para os Serviços, como aconteceu por exemplo nos Serviços Sociais, cujos pesados orçamentos transitaram do anterior reitor para o atual, a formação de divisões com uma ou duas pessoas só com o intuito de promover alguém a chefe de Divisão, o recurso constante pelos Serviços Técnicos à subcontratação quando têm pessoal que então não se sabe para que serve. O dinheiro vem todo do mesmo bolo e penso que tendo a Universidade Autonomia tanto pode gastá-la desta forma como em verbas de capital ou de manutenção. Mas mesmo que não pudesse, e se estivessem só s a considerar salários, já houve a necessidade da Universidade despedir professores convidados ou reduzir-lhes o salário para 60 ou mesmo 30%. Alguns desses professores lecionavam precisamente as aulas práticas, fosse das Ciências ou Engenharias ou mesmo das humanidades, dado que são muitas vezes profissionais com experiência profissional que lhes permite transmitir essa componente melhor do que colegas seus que nunca tiveram essa experiência. Por todas estas razões, os alunos da UM saem com menos valências do que seria desejável para enfrentarem os desafios que se colocam quando integrarem o mundo real das empresas. A estratégia do reitor para a UM deveria contemplar um correção deste caminho se quiser melhor contribuir para o tecido industrial, quando afirma que o País e a Europa deveria contribuir para a economia apostando na industrialização.

 


 

sábado, dezembro 22, 2012

Estratégia da UM: 1- aumento de alunos

Agora que estamos a chegar ao fim do ano, olhamos para trás e vemos que o ano até não foi tão mau como se esperava para o ensino superior. Os cortes foram minimizados à última hora, fruto da pressão que os reitores fizeram junto do ministro Crato, e o número de alunos e a nota de entrada manteve-se. A Universidade do Minho entretanto pela mão do reitor apresenta um plano estratégico otimista, em que um dos pontos fortes é o do que número de alunos que aumenta. Como? Principalmente com alunos estrangeiros do segundo e terceiro ciclo, referindo-se como prioridade os alunos dos países de língua portuguesa. Já é aliás uma realidade a presença de alunos provenientes dos países de países da CPLP, Brasil com o maior número. Os alunos que cá vêm, de várias origens académicas, têm como objetivo obter um diploma que lhes vai valer bastante no país de origem, sendo certo que têm a noção que isso é quase garantido. Quem lhes confere essa noção não sei. Talvez seja do que já ouviram de colegas que já obtiveram o diploma ou se são os professores que lhes transmitem esse facilitismo. Penso que será um risco para a imagem da Universidade transmitir essa mensagem de facilitismo, porque a mensagem a médio prazo para o exterior, seja no país de origem ou seja no estrangeiro em geral, vai mais tarde provocar danos no recrutamento demais aluno desses países, por os futuros alunos e as instituições que os subsidiam não considerarem o nosso ensino suficientemente exigente. Nós próprios que também não tinhamos condições na altura para fazer cá o doutoramento, quando procurávamos locais para doutoramento no estrangeiro, procurávamos as melhores instituições, conscientes que o seu nome iria ficar colado para sempre ao nosso currículo.
Concluindo, quando se fala em quantidade, neste caso de alunos estrangeiros mas que se aplica também aos alunos nacionais, fico sempre preocupado com a qualidade.

domingo, dezembro 16, 2012

O RJIES para profissionais de eleições

Estamos no meio ou fim de eleições para os Conselhos das Escolas e a caminho das eleições para o Conselho Geral da UM. Por muito democráticas que sejam as eleições para estes órgãos, o que de facto está a acontecer são movimentações para a eleição dos futuros líderes, sejam os das Escolas ou, no caso do Conselho Geral, o próprio reitor.  Assim, o RJIES, tira à Academia a possibilidade de votar diretamente para estes lugares de topo. O Universo dos eleitores da Universidade seria demasiado amplo para poder haver este tipo de jogo, sendo por isso muito menos permeável a pressões e angariações de apoiantes do que com o regime atual de eleição de colégio eleitoral. Na perpetuação dos lugares pelos mesmos de sempre, o RJIES serve-lhes às mil maravilhas. uma vez que têm ao longo dos tempos juntado grupos de apoiantes em lugares chave, que lhes são dedicados, e que trabalham nos bastidores para conservar os seus privilégios através da angariação de votos de subordinados, demasiado vulneráveis para não alinharem.  Outros, que não estão no poder mas querem lá chegar, socorrem-se muitas vezes de argumentos populistas, muitas vezes conotados com um certo facilitismo para a carreira dos Professores, como seja o processo de avaliação. Nem num caso nem noutro a democracia fica bem servida.  O que se passa com as listas é uma extrapolação do que se passa nos departamentos, em que por serem unidades mais pequenas a totalidade dos eleitores do departamento é também angariada por estes profissionais de política, para alcançarem o seu objetivo. E quem são estes profissionais? São normalmente professores como nós. Têm no entanto uma agenda diferente que a maioria dos professores. São ambiciosos e querem os lugares de topo para se vangloriarem perante os demais mortais com o seu ego e assim provarem a si próprios e aos outros que têm uma missão, que é demasiado importante para se entregar a outros, sendo os outros todos nós.

sábado, dezembro 08, 2012

O reitor da UP no seu melhor desmistifica funções e eleições para o Conselho Geral


Fez o reitor da Universidade do Porto mais uma demonstração de não gostar das eventuais limitações do seu cargo, que quanto a ele devia-lhe conceder poder absoluto. Primeiro foi uma tentativa de eliminar as eleições das faculdades, para ser ele a mandar diretamente. Agora quer interferir com o ECDU, o Estatuto da Carreira Docente Universitária, nomeadamente nos concursos para os lugares de Professores Catedrático e Associado. Afirma que os avaliadores que são escolhidos segundo o seu currículo, e com uma categoria superior ao do candidato, nunca podem avaliar tão bem como o senhor reitor que foi quem delineou a estratégia para a Universidade.  Pode-se ser no blogue empreender de Vasco Eiriz o relato:Tal como está, vem um júri de sete pessoas, a maioria de fora, e a gente acredita que o júri vai escolher a pessoa mais adequada, mas o júri não conhece a estratégia da universidade. Apesar disso, o júri diz ‘Pá, é este’ E com base em que aspeto da estratégia é que o sr. reitor escolhe o candidato? Só pode ser com base na excelência científica e pedagógica ou não é assim? Nesse caso não serão os Professores da mesma área científica como o ECDU impõe que estarão em melhor posição deavaliar os candidatos que o sr reitor? Ou a avaliação tem outros contornos como sendo uma sintonia com uma estratégia do reitor? Se isto não é deturpação de todos os princípios de objetividade, então que se explique melhor o sr reitor da U.P.! Agora que já não tem mais nenhum mandato a cumprir, as tentativas desesperadas de controlo absoluto são umas atrás das outras! Como pode um Conselho Geral pactuar com tais atitudes? Ou será que ele tem maioria no Conselho Geral uma vez que foi eleito por esse órgão? Aí estão as contradições do RJIES no que respeita ao Conselho Geral, nas suas supostas funções, que são fiscalizar as ações do reitor, o que manifestamente não pode fazer uma vez que o elegeu. Na Universidade do Porto ou noutra qualquer. Este é um exemplo do pior do RJIES que se refletirá nas eleições para este órgão na U.M. uma vez que os eleitores têm essa percepção, que a eleição para o Conselho Geral só serve para eleger o reitor.

sábado, dezembro 01, 2012

Os enigmas na avaliação de funcionários e professores


Na avaliação dos Professores não se sabe se os resultados vão ser divulgados. Discutiu-se muito no passado de os então resultados das avaliações e no caso da Escola de Engenharia a discussão incidia sobre um relatório bianual preenchido pelos Professores. No caso dos funcionários li uma notícia de um caso no tribunal de um funcionário que contestou a sua avaliação e que queria saber quem eram os felizes contemplados com excelente no regime de quotas. O tribunal deu-lhe razão. Não entendo porque é que as Universidades não divulgam quem teve excelente, por exemplo. Seria natural que isso funcionasse como um estímulo para os próprios e para os outros. Ou não. Pode até acontecer que alguns desses excelentes sejam atribuições que não contemplam somente o mérito relativo aos outros concorrentes, o que num regime de quotas prejudicaria os outros candidatos à classificação de excelente, como supostamente teria acontecido no caso relatado. Pela razão do estímulo ou pela da transparência, seria importante revelar pelo menos quem teve excelente. Já os outros com muito bom, bom ou inferior, não se ganha nada em revelar e poderia ser incómodo para quem teve classificações baixas, em termos de imagem e auto-estima, podendo inclusive ser usado contra o avaliado pelos seus superiores. Nestes casos seria mais correto divulgar com autorização do avaliado. No caso dos Professores, a avaliação na Escola de Engenharia por exemplo, teve a particularidade de permitir que os Professores optassem por não ser avaliados no período de 2008-2012, o que no reglamento original seria só aplicável aos anos anteriores a 2008. Isto por si só implica que neste caso a avaliação por quotas, os excelentes, fique comprometida. Por isso teremos que esperar até à próxima avaliação para sugerir que os excelentes sejam divulgados. Depois ainda há a complicação do resultado ser anual e não referente ao período completo. Parece que já se fazem os regulamentos da avaliação para que não sejam completamente transparentes, tanto no caso dos funcionários como dos Professores. No primeiro caso a avaliação é potencialmente subjetiva, por não haver, como há no caso dos Professores, parâmetros claros e quantificáveis (publicações científicas, por exemplo). No caso dos Professores avançam e recuam constantemente com o processo de avaliação, provocando uma confusão tal que ninguém ao certo sabe se vale a pena ser avaliado ou não, independentemente de não ser previsível a compensação remuneratória por via dos escalões para queles que alcançam o excelente, devido aos cortes orçamentais na função pública. Mas ao menos seria um reconhecimento do trabalho desenvolvido por aqueles que ainda levam muito a sério as suas funções.

quarta-feira, novembro 14, 2012

Os cortes anunciados serão denunciados?

O reitor junto com outros reitores, pôs a nu aquilo que nos espera. Não tive oportunidade de estar presente mas na imprensa veio mencionado um rol de cortes que se têm que fazer na UM, desde cortes no aquecimento à possibilidade de despedir pessoal, uma vez que aparentemente por mais que   se corte na energia e naquilo que diz respeito às instalações, nunca chega aos mais de 9% de cortes exigido pelo governo. Sendo este o propósito do governo, aliado ao facto de haver intenção de despedir funcionários públicos, não restam muitas dúvidas que serão esses os próximos cortes. Quando isso acontecer, através de rescisões amigáveis no início e coercivas depois, quero ver quais serão os critérios usados.  Serão os serviços a indicar os que estão "a mais", mais provável, ou será um corte baseado em avaliações feitas nos últimos anos? Ou será um misto de ambos? Haverá com certeza injustiças, mas uma coisa e certa, só quem fica ficará para contar a história e mesmo assim cada história de cada injustiça será segredada e não denunciada. Oxalá me engane.

quinta-feira, outubro 25, 2012

Trabalhar para aquecer

O Reitor veio dizer que é necessário cortar no aquecimento no inverno devido a cortes no orçamento da UM. O reitor do Instituto Superior Tècnico prefere fechar por períodos de tempo as instalações. E fechar de vez? Cortar no aquecimento ou fechar de vez as instalações? Talvez seja melhor fechar porque "trabalhar para aquecer" é o que já se vai fazer em muitos locais de trabalho das universidades, perdoem-me a provocação. Mas numa visão pessimista, se os cursos de humanidades não têm saída (por não haver lugares para os professores e psicólogos nas escolas), se a investigação não se aplica nas empresas e a ID fundamental de excelência (uma aposta no futuro)não vai sobreviver com os cortes anunciados da FCT, se o ensino de enfermagem e de engenharia civil é para benefício dos países para onde emigram os jovens licenciados, se os outros cursos de engenharia vão pelo mesmo caminho, se o direito gera advogados para o desemprego, a gestão idem aspas, então o  ensino será mesmo só para "aquecer". Este governo que pense nisso e que veja bem o buraco em que nos está a meter.