sábado, outubro 03, 2009

Triste saída de cena

O reitor em exercício teve que submeter a proposta de aprovação dos novos estatutos dos Serviços de Acção Social da UM ao Conselho Geral porque assim o RJIES o exige. É esta uma vantagem do RJIES em relação ao que era anteriormente, em que o Reitor não tinha que submeter as suas propostas a nenhum órgão da UM e fazia como bem queria. O que sucede é que o C.G. aprovou o documento, embora tudo indicasse que não o deveria ter feito uma vez que o Senado não foi ouvido por não terem ainda sido indigitados os membros do Senado. Mas sendo assim, porque não se esperou para que o Senado entrasse em funções? Ou ainda, porque não esperou o reitor em exercício para que o novo reitor tomasse posse? Penso que sabemos qual a resposta: não haveria a certeza de o novo reitor propor o novo Estatuto tal cmo está, especialmente se o Senado desse um voto desfavorável. Sendo assim, pergunta-se: o que forçou o reitor a propôr no limite do seu mandato este Estatuto, ainda por cima, polémico (ver em post do dia 13)? Ou se não foi forçado, que é que o move? O dever de retribuir favores? A vontade de mostrar que ainda manda? Querer um último "show-down" com o C.G.? Sabe-se que de facto teve uma atitude de "birra", ou mesmo de chantagem segundo opinião de membros do C.G., na reunião com o C.G. para conseguir a aprovação, o que significa que esta última hipótese concretizou-se, não se sabendo no entanto se foi uma consequência da sua ânsia de aprovar o Estatuto ou se foi de facto uma intenção de confrontar o C.G, mostrando desta forma quem ainda manda na UM.
E continuamos nós na UM ao sabor dos humores do reitor até ao último dia do seu mandato.
Que triste saída de cena!