sexta-feira, maio 15, 2009

Apresentação do Conselho Geral: confusão instalada

Está criada a confusão! Foi anunciada a "apresentação" do Conselho Geral. Dia 18 de Maio. Somos informados por nota do Gabinete de imagem e Comunicação que no mesmo dia terá lugar a 1ª reunião do Conselho Geral onde serão investidos os membros cooptados.
Mas é a 1ª reunião do Conselho Geral!?..Ou é a reunião onde serão investidos os membros cooptados e será esta a sua primeira reunião?
E quanto à apresentação? O Conselho Geral já não foi apresentado quando tomou posse? Ou será que é a apresentação dos membros cooptados? Inclino-me mais para a segunda hipótese...mas fico na dúvida. Somos informados ainda que haverá uma intervenção do Presidente do Conselho Geral, suponho que recém investido, nesse mesmo dia. E o Reitor também faz uma intervenção. Qual a relevância? Não deveria ser só o Presidente a intervir? Afinal são orgãos independentes um do outro. Talvez seja uma intervenção de boas vindas aos membros externos o que seria simpático se não fosse o facto de ser o Conselho Geral o órgão que elege o reitor e aprova o que o reitor apresenta ao...CG.
Não deveria ser ao contrário?
O Conselho Geral dava posse pública aos membros cooptados, o Presidente tomava a palavra e convidava o Reitor a apresentar o seu plano estratégico!?
Até parece que há uma corrida ao pódio entre o Reitor e o Presidente do Conselho Geral.
Adivinham-se tempos conturbados: Uma Universidade estagnada, em que vamos ter mais do mesmo, em que não se faz a renovação que era talvez a única parte positiva do RJIES, em que os problemas financeiros se agravam, em que outras Universidades aumentam a sua distância em relação à UM por terem todas as estruturas e governo a trabalhar em conjunto e não em concorrência como parece estar a acontecer com estes indícios de protagonismo na apresentação que se anuncia.
Deixem-me pensar numa Universidade em que o Reitor permite ao Conselho Geral exercer as suas funções desde o primeiro dia e não um ano depois. Uma Universidade em que o reitor é magnânime e humilde ao ponto de deixar o lugar para que um novo ciclo se inicie. Uma Universidade em que a democracia funcione e haja realmente uma alternativa a quem governou muitos anos nos vários orgãos da UM. Enfim, deixem-me pensar em algo que nos dê esperança!