sábado, setembro 03, 2011

Os cortes no Ensino Superior

Os cortes abrangem as Universidades. Até aqui nada demais, uma vez que a prioridade deste Governo nos cortes não é como se julgava na gordura do Estado, mas apesar de gestos simbólicos de cortes nas gravatas e nos motoristas, os cortes vão para aquilo que é o essencial para os portugueses menos privilegiados, ou seja, as urgências hospitalares na saúde, o subsidio de Natal que para muitos servia para cobrir despesas que o ordenado não cobria, nos transportes públicos, etc. Despesismo da Madeira não é atacado ao contrário do despesismo do anterior governo que serve de desculpa para o acréscimo dos impostos. Promoções nas Forças Armadas sancionadas, ao arrepio do que já tinha decidido o governo anterior, ao declarar ilegais essas promoções; enfim, o corte não é assim tão cego como se julga, porque se fosse também os muito ricos, á excepção do Américo Amorim que não é rico e pertence à classe trabalhadora segundo afirma, seriam taxados nas suas fortunas. O argumento de Passos Coelho que assim os outros ricos, nomeadamente estrangeiros, não investem se isso for para a frente, dá vontade de perguntar se o P.C quer Portugal equiparado às repúblicas das bananas, com salários baixos e sem impostos para quem investe. Esse dinheiro que entra também não fica lá como se pode ver no seu nível de vida e como se comprovou nos últimos anos com a saída das empresas estrangeiras para outros locais de mão de obra mais barata. A não ser que seja essa a estratégia do P.C., baixar o custo da mão de obra em simultâneo com as benesses para esses potenciais investidores milionários. O que é certo que esses senhores, Amorim, Belmiro e Soares (Pingo Doce) ganharam dinheiro muito à custa do trabalho dos outros e de mão de obra barata (quanto se paga para fazer rolhas?) e agora seria altura de compensar um pouco o Estado do qual beneficiaram (sem falar nos programas de auxílio do Estado, Pedip e QRENs de que beneficiaram largo).