segunda-feira, janeiro 19, 2009

O êxodo de Azurém

Depois de escrever a última mensagem sobre assuntos mais "comezinhos", respeitantes ao tratamento que Azurém tem vindo a sofrer no que respeita a alguns dos Serviços Sociais, nesse caso o Grill, lembrei-me de enumerar outros Serviços que ao longo dos últimos anos e ao arrepio dos interesses dos utentes e com o beneplácito da maior Escola representada no campus, a de Engenharia, têm vindo a diminuir, a perder as chefias ou mesmo a desaparecer:
- Serviços Técnicos Perdeu-se a responsável para Braga, significando isto que a Escola de Engenharia, a que mais precisa de apoio técnico, dada a sua natureza, precisa de pedir satisfações em Azurém cada vez que precisa de qualquer apoio mais complexo que mudar uma torneira ou pregar um prego.
- Serviços Jurídicos: Perdeu-se o único Assessor jurídico em Guimarães. Os concursos e outros assuntos, tais como apoio jurídico aos projectos, têm que ir a Braga para serem tratados.
- GAP, gabinete de apoio a projectos: perdeu-se a única efectiva sediada em Guimarães. Tratava dos projectso da Escola de Engenharia e de outros assuntos relacionados com bolsas, etc. Agora quem quer tirar dúvidas ou apoio na escrita de projectos, tem que rumar a Braga.
- Conselho de cursos de Ciências e de outras Escolas- nunca alocaram ninguém para Guimarães. Pautas, etc, devem ir por correio interno. Problemas de alunos, idem aspas.
Qual a razão do êxodo? Centralização de Serviços de apoio para racionalização de custos? Por este andar, com a crise, lá se vão os Serviços Académicos e os (poucos)Serviços Sociais de apoio aos alunos.

A crise já chegou ao grill?

Parece que a crise já chegou ao grill de Azurém...
O peixe já há muito tempo que é de aquacultura ou congelado. Menos mal o primeiro, mas o congelado? Chega a ser deprimente ver os chocos brancos como a cal e senti-los duros como a borracha. Ou a palmeta espalmada, ou os outros peixes de nomes esquisitos também sucedâneos do linguado. Os cozinheiros podem ser artistas, mas o que podem fazer com esta matéria prima? Quanto ao chamado arroz ou feijoada de marisco, cada ano que passa tem menos marisco (congelado). É quase só feijão. Era melhor esquecerem este prato. Se fizerem feijoada façam-na a sério, à moda do Porto.
Há quanto tempo que não há bacalhau? E quando há está bem feito. Mas a matéria prima é cara e os SASUM também estarão em crise...
Quando à carne, não tenho muito a dizer por quase nunca escolher carne. Mas quando a escolho em tranches por exemplo, é mais a gordura que a carne.
E os acompanhamentos? O arroz é acompanhamento para tudo. Não é que me importe muito, mas podiam pôr umas batatas assadas, por exemplo, para variar.
Quanto à bebida, ela é constituída por duas escolhas: sumo de laranja industrial ou água.
Quanto à fruta...cada vez as tangerinas e laranjas estão mais amassadas. Também há laranja descascada, vá lá.
Quem vai ao grill de Gualtar nota uma diferença. Há mais escolha. Há batatas assadas, o peixe até parece fresco, o sumo é natural, há doces e frutas variadas, a carne assada é boa. Claro que se gasta mais ao escolher tudo, mas escolhendo o mesmo acaba-se por não gastar mais que em Azurém. Mesmo que se gastasse haveria muita gente que não se importaria.
Para não falar do Restaurante em Gualtar que não tem equivalente em Azurém.
Até parece que o moto dos SASUM é: "Para Azurém, nem mais um vintém"