sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Desenvolvimento na UM passa ao lado de muitos utentes? Ou não?

Alguns argumentarão que a vida na universidade tornou-se mais fácil e mais agradável. Com os novos processos informáticos ( 0 novo site, os pedidos de equiparação a bolseiro, os pedidos de pagamentos de deslocações) com as novas instalações, com os novos regulamentos como o processo de Bolonha, o blackboard, os inquéritos qualidade on-line, entre outros, tudo parece que melhorou. Tal como eu, suponho que para muitos não é assim. Em relação a Bolonha já muito se falou e eu também já desabafei com a falta de qualidade do ensino nos novos moldes e na desvalorização dos graus de ensino. Nos procedimentos, talvez por termos menos tempo ou menos paciência, admito, tudo se complicou. O novo site da UM não foi explicado, (onde está a intranet por exemplo? Hei-de encontrá-la ainda hoje?), o blackboard muitas vezes avaria, não se podendo aceder ao DUC, os inquéritos da qualidade são uma mera fantasia, muito pior que os presenciais em sala de aula, as novas instalações estão vazias e as antigas, as mais antigas pelo menos como as de Azurém, estão numa lástima (casas de banho com equipamentos avariados, portas de acesso nos corredores que só abrem com muito esforço, aquecimento dos corredores e muitos das salas que não estão ligados, laboratórios à espera há anos para que se arranje uma simples pia entupida, esgotos permeáveis nesses laboratórios, etc). O próprio reitor afirmou numa reunião de empresários recentemente após uma visita aos laboratórios do departamento de engenharia têxtil que as instalações estavam antiquadas. Esperemos que a chegada da Fundação com a propalada flexibilidade de utilização de verbas, se resolvam ao menos estes problemas de instalações. Os outros, os informáticos, teremos que esperar por sessões de esclarecimento a mostrar, e mais importante, a provar que houve uma melhoria, porque para muitos houve sim um exercício de experimentação em que todos nós fomos, e muitos ainda somos, as cobaias.