As Universidades tiveram os maiores cortes de sempre. Estão em risco empregos de professores, começando mais uma vez pelos mais fracos, os convidados e os leitores. É muitas vezes dito pelos responsáveis da instituição que os salários cobrem 90% do orçamento. Sendo assim, como é possível continuarem com a abertura de concursos para os funcionários como tem vindo anunciado no DR nos últimos anos? O que é mais importante, abrir concursos para lugares de topo (técnicos superiores, chefes de divisão..) da função pública que se continuam a fazer que oneram a instituição para os próximos anos, numa altura de cortes orçamentais, caso se tenham esquecido, ou manter os professores convidados que trazem prestígio à instituição ou leitores que trazem conhecimento em línguas e culturas e enriquecem o ensino universitário? Sei que é difícil escolher, porque os funcionários também merecem um reconhecimento pelo seu trabalho. Mas precisamente porque não estamos em ano de vacas gordas, essa promoção deve ser feita criteriosamente e com parcimónia, sem portanto por em causa o bom funcionamento do ensino e a qualidade do ensino com despedimento de professores.
Outra consequência dos cortes é a degradação dos equipamentos da Universidade, que põem em causa o ensino experimental e a investigação, precisamente a pedra chave do programa de candidatura do reitor. Como conciliar tudo isto? Com a vinda de estudantes estrangeiros? Temos os de expressão portuguesa, a começar pelos brasileiros. Qual o resultado dos últimos anos no que respeita a estes alunos? Alguém fez uma avaliação séria? Só depois de uma avaliação do seu desempenho e da mais valia que trazem ara a Universidade é que se pode insistir nessa opção.
Não seria demais fazer também uma avaliação aos cursos e à sua empregabilidade senão a Universidade passa a ser um lugar para os jovens passarem uns anos entretidos, o que agrada aos pais, e depois logo se vê. E assim o desemprego jovem já ultrapassa os 40% para este jovens, e muitos empregados estão em profissões em muitos casos provisórias, e que não têm nada a ver com a sua área de formação.
Claro que o emprego também depende de medidas governamentais, e estas são no sentido de cortar nos consumo, ao cortar nos salários e pensões, e isto tem como todos sabem consequências nas empresas e consequentemente no trabalho. A Função Pública em vez de promover deveria empregar mais jovens, e a Universidade não seria uma exceção, não fosse o congelamento das novas contratações. Mesmo isto está mal contado, porque a Universidade tem-no feito a conta-gotas supostamente devido à autonomia universitária. Mas tem-no feito in extremis, enquanto que as promoções tem-no aparentemente feito sem complexos. Só que isto, como já referido, tem custos. É a tal anedota de puxa ao lençol, destapa os pés.
segunda-feira, novembro 04, 2013
sexta-feira, outubro 18, 2013
A repetição de mais um mandato
O reitor foi eleito pelo Conselho Geral por 13 votos a favor e 9 em branco. Foi uma votação em branco que vai para além das fações da "oposição" que compõem o Conselho Geral, o que pode significar um certo desgaste da sua imagem. Não deixa de ser uma vitória, mas que não cria grandes expetativas. O mandato anterior, passou sem grandes sobressaltos, não sem algumas pequenas ações derivado dos cortes orçamentais, como o despedimento dos professores convidados que ainda restavam e de leitores, nas humanidades. A implementação de um curso de Design do produto surgiu no início do seu mandato, sendo algo de novo que pode vir a dar frutos e que potencia as relações entre a UM e a Câmara de Guimarães, o que é positivo. Mas para quem está fora dos órgãos que acompanham o que se passa nas Escolas, já que é aí que ocorrem estas e outras ações, não se apercebe das mudanças que vão tendo lugar aos poucos nas estruturas e nas cúpulas nas Escolas e que influência isso tem tido no dia a dia dos Professores. Quanto à I&D, sem financiamento também não há milagres, mas espera-se sempre que quando há uma mudança que haja novidades. Na Escola de Engenharia, por exemplo, houve uma mudança de Presidente e espera-se para ver que novidades surgirão. Na reitoria, não tendo havido mudança de reitor, não se esperam grandes mudanças. Aliás a equipa reitoral quase se manteve inalterável, o que já indica alguma coisa. Talvez a maior novidade tenha sido a entrada de Rui Reis, que dará uma esperança aos que anseiam por um apoio à componente de I&D da UM. Mais uma vez, digo, não se fazem omeletes sem ovos, e sem recursos, é provável que não haja resultados. Não queria deixar de referir como positivo que no Conselho Geral estará (?) o António Murta, um homem formado na UM e que já demonstrou como é possível a alguém que, mostrou como se pode ter influencia para além das fronteiras restritas do Minho, com base no conhecimento, na força de vontade e sobretudo pragmatismo, algo que talvez precisemos para suportar o marketing de imagem da UM que tem sido um dos vértices da política do último mandato do reitor.
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domingo, setembro 08, 2013
O desaparecimento forçado dos cursos têxteis e as responsabilidades do CG na sua remodelação
Mais um ano de muito poucos alunos nesta primeira fase de colocações no curso de Engenharia Têxtil. Nada de extraordinário nisto, a não ser o facto de ser agora um curso diurno, que se pensava seria a solução ou parte dela, para aumentar o número de alunos significativamente. Penso que é altura de definitivamente pensar no fim do curso, por muito que nos custe a todos que ensinaram durante anos neste curso. Não é só inviável do ponto de vista económico mas também não é eficiente. Outros alunos entrarão por outras vias, alguns na segunda fase, outros vindos dos cursos tecnológicos com entrada direta, como tem acontecido nos últimos anos, mas o facto é que mesmo assim não serão suficientes e muitos destes alunos trabalham e prefeririam o curso pós-laboral que em princípio não funcionará por ter tido zero alunos nesta primeira fase. Há outras alternativas para o ensino de engenharia têxtil e particularmente para o ensino de química têxtil, uma área de extrema importância para a indústria de acabamentos, a que tem mais valor acrescentado no sector. Já existe um Mestrado em Química Têxtil. Poderia haver também um Mestrado em Engenharia Têxtil, vocacionado mais para a engenharia mecânica e de gestão industrial, podendo ser uma especialização para os alunos saídos destes cursos e engenharia que se interessavam ou conseguissem emprego na indústria têxtil, que se encontra neste momento de boa saúde, muito devido ao aumento das exportações.
O problema da indústria têxtil foi precisamente o seu divórcio das outras indústrias a montante, a de metalomecânica e a de produtos químicos têxteis. Assim acontece no ensino da UM entre os cursos correspondentes, o de metalomecânica e o de química. Num passado recente havia um curso de química têxtil que o departamento de química fechou. Embora os números rondassem os 10 a 15 alunos. Todos os alunos do último ano em que este curso funcionou encontraram emprego. Nos anos anteriores, embora não tendo dados sobre o emprego, tenho a noção que também não tiveram grandes problemas em arranjar emprego uma vez que me cruzo com ex-alunos desse curso em visitas a empresas de acabamentos e em redes sociais . A componente de química junto com a de têxtil assegura a sua competência para lugares chave nas empresas de acabamentos têxteis. Há atitudes de departamentos, que por razões de interesses próprios, prejudicam o serviço que a UM deveria ter para com a sociedade e neste caso em particular para com a indústria preponderante envolvendo o pólo de Azurém, Guimarães, e Barcelos, que é a indústria têxtil. Não se entende como a autonomia dos departamentos, como o de Química neste caso, e a autonomia da Escolas, a de Ciências, chegue a este ponto, sem que a Reitoria tenha atuado para defender o interesse da região e do País. Haverá outros casos em que cursos desaparecem, ou desaparecerão, com a crise de alunos a intensificar-se sem que a Universidade possa impedir. Segundo o RJIES, criar cursos depende agora do Conselho Geral e do reitor. E encerrar cursos ou alterá-los de forma a que para todos os efeitos desapareçam, como aconteceu com o curso de Química-opção materiais têxteis? Também ! Afinal com a extinção do Conselho Académico pelo RJIES não será o Conselho Geral senão que deve analisar a extinção ou alteração de cursos? E não deve criar comissões para sugerir alternativas como neste caso do curso de Engenharia Têxtil ou de Química Têxtil em que vários departamentos e Escolas terão que estar forçosamente envolvidas? Há ainda o curso de Design e Marketing Têxtil, o doutoramento, que funciona há anos sem a colaboração da Escola de Economia na componente de Marketing. Como foi isto possível? O resultado tem sido o de doutorados com teses que não têm a chancela de verdadeiros especialistas nessa área e talvez também por isso, já causaram dissabores à UM em casos mediáticos de plágio.
Alterações que descaracterizam os cursos devem ser cuidadosamente avaliadas e ramos ou opções devem ser escolhas logo de início para não haver descaracterização !Truncar o ramo têxtil e empurrando a sua escolha para o meio do curso, quando antes era obrigatório escolher o ramo têxtil,(ou polímeros) no ato de inscrição, deu aos professores de química a possibilidade de de desviar os alunos para um opção introduzida de química científica (?). O resultado foram zero alunos nos últimos anos nas opções têxteis. O que fizeram os responsáveis do departamento na altura? Aceitaram estas condições e concentraram-se no curso de Design têxtil, como se este curso compensasse esta perda em química têxtil. Parece que há agora uma tentativa tímida de recuperar algumas opções têxteis no remodelado curso de química, uma vez que o curso não teve o sucesso que o departamento esperava. Esperemos que esta tentativa não seja mais um "embuste", palavra que tem sido usada ultimamente para quem nos quer atirar poeira para os olhos, e que o Conselho Geral faça o seu trabalho na defesa dos interesses duma indústria tão importante para a região e para o País.
O problema da indústria têxtil foi precisamente o seu divórcio das outras indústrias a montante, a de metalomecânica e a de produtos químicos têxteis. Assim acontece no ensino da UM entre os cursos correspondentes, o de metalomecânica e o de química. Num passado recente havia um curso de química têxtil que o departamento de química fechou. Embora os números rondassem os 10 a 15 alunos. Todos os alunos do último ano em que este curso funcionou encontraram emprego. Nos anos anteriores, embora não tendo dados sobre o emprego, tenho a noção que também não tiveram grandes problemas em arranjar emprego uma vez que me cruzo com ex-alunos desse curso em visitas a empresas de acabamentos e em redes sociais . A componente de química junto com a de têxtil assegura a sua competência para lugares chave nas empresas de acabamentos têxteis. Há atitudes de departamentos, que por razões de interesses próprios, prejudicam o serviço que a UM deveria ter para com a sociedade e neste caso em particular para com a indústria preponderante envolvendo o pólo de Azurém, Guimarães, e Barcelos, que é a indústria têxtil. Não se entende como a autonomia dos departamentos, como o de Química neste caso, e a autonomia da Escolas, a de Ciências, chegue a este ponto, sem que a Reitoria tenha atuado para defender o interesse da região e do País. Haverá outros casos em que cursos desaparecem, ou desaparecerão, com a crise de alunos a intensificar-se sem que a Universidade possa impedir. Segundo o RJIES, criar cursos depende agora do Conselho Geral e do reitor. E encerrar cursos ou alterá-los de forma a que para todos os efeitos desapareçam, como aconteceu com o curso de Química-opção materiais têxteis? Também ! Afinal com a extinção do Conselho Académico pelo RJIES não será o Conselho Geral senão que deve analisar a extinção ou alteração de cursos? E não deve criar comissões para sugerir alternativas como neste caso do curso de Engenharia Têxtil ou de Química Têxtil em que vários departamentos e Escolas terão que estar forçosamente envolvidas? Há ainda o curso de Design e Marketing Têxtil, o doutoramento, que funciona há anos sem a colaboração da Escola de Economia na componente de Marketing. Como foi isto possível? O resultado tem sido o de doutorados com teses que não têm a chancela de verdadeiros especialistas nessa área e talvez também por isso, já causaram dissabores à UM em casos mediáticos de plágio.
Alterações que descaracterizam os cursos devem ser cuidadosamente avaliadas e ramos ou opções devem ser escolhas logo de início para não haver descaracterização !Truncar o ramo têxtil e empurrando a sua escolha para o meio do curso, quando antes era obrigatório escolher o ramo têxtil,(ou polímeros) no ato de inscrição, deu aos professores de química a possibilidade de de desviar os alunos para um opção introduzida de química científica (?). O resultado foram zero alunos nos últimos anos nas opções têxteis. O que fizeram os responsáveis do departamento na altura? Aceitaram estas condições e concentraram-se no curso de Design têxtil, como se este curso compensasse esta perda em química têxtil. Parece que há agora uma tentativa tímida de recuperar algumas opções têxteis no remodelado curso de química, uma vez que o curso não teve o sucesso que o departamento esperava. Esperemos que esta tentativa não seja mais um "embuste", palavra que tem sido usada ultimamente para quem nos quer atirar poeira para os olhos, e que o Conselho Geral faça o seu trabalho na defesa dos interesses duma indústria tão importante para a região e para o País.
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sábado, agosto 31, 2013
Empreendedorismo: aviso à navegação
O empreendedorismo é das apostas mais recentes das universidades e a Universidade do Minho em Portugal é pioneira nesta area. O progresso do empreendedorismo não acompanha no entanto o marketing do empreendedorismo; Há disciplinas de empreendedorismo em cursos de gestão e de economia, há workshops, eventos variados alguns com pretensos gurus, e há a promoção dessa ideia que pretende lançar a imagem de pessoas e instituições a seu reboque. No entanto quando alguém da universidade se aventura no empreendedorismo com um empresa spin-off, há um vazio no que concerne ao apoio da sua empresa, naquilo que a Universidade deveria de apoiar que será a defesa da tecnologia que a em que a spin-off se baseia, no caso de spin-offs de base tecnológica. Um professor que se aventure nessa senda, poderá ser ultrapassado por outros que para ele trabalharam como bolseiros, e que mesmo assinando um acordo de confidencialidade terão o caminho livre para utilizar essa tecnologia ou a entregar a outros sem que a universidade ou a spin-off tenha algum proveito dessa atitude leviana e provavelmente criminosa, no sentido de ter infringido um acordo legal, da pessoa que o faz. Infelizmente já existem casos recente que o provam. Não será altura das universidades se profissionalizarem com um gabinete jurídico dedicado a estes assuntos em particular, com juristas especializados nestas matérias do direito à propriedade intelectual e industrial? No caso da UM já constatei que existe ainda uma inocência por parte de professores que não dominando a componente empresarial, põem-se nas mãos de supostos empreendedores profissionais, que mais não querem que lhes sacar a tecnologia e daí tirar proveito para si próprios e seus correligionários. Ao contrário do que muitos destes professores pensam, um pedido de patente não e suficiente para proteger os seus interesses. Há toda uma negociação com esses empreendedores profissionais, que se munem de acordos parassociais que "entalam" os inventores/professores de tal forma que eles não podem mais tarde atuar para proteger os seus interesses. Se não houver uma subcontratação à universidade por parte de uma empresa, e aqui é preciso ter cuidado com os empreendedores profissionais oportunista que através de esquemas de programas QREN Vale I&DT se apoderam das tecnologias de professores incautos, a patente pertence à universidade. É preciso também que se perceba que os direitos da patente são negociados pela universidade com empresas sem interferência do inventor, salvaguardando o direito de opção da de empresas spin-off, se existirem. A universidade de facto concede ao inventor/es as royalties mas é preciso ter em conta se a empresa não as paga, de nada serve; ou se a universidade vende por um baixo preço a patente, também não compensa ao inventor/inventores a sua venda. A meu ver o inventor/es deveria fazer parte da negociação com eventuais interessados, caso o inventor não queira avançar com a sua própria empresa e queira vender a patente. Fica aqui a sugestão.
Dito isto, não há dúvida que o empreendedorismo dá à universidade uma imagem positiva de se encontrar ligada ao mundo exterior e de contribuir para a inovação do país, fugindo um pouco daquela imagem de ser uma produtora de artigos e comunicações científicas que o comum do cidadão não alcança o sentido da sua utilidade. Também por isso a Universidade deve se esforçar mais e proteger mais aqueles que contribuem para esta imagem.
Dito isto, não há dúvida que o empreendedorismo dá à universidade uma imagem positiva de se encontrar ligada ao mundo exterior e de contribuir para a inovação do país, fugindo um pouco daquela imagem de ser uma produtora de artigos e comunicações científicas que o comum do cidadão não alcança o sentido da sua utilidade. Também por isso a Universidade deve se esforçar mais e proteger mais aqueles que contribuem para esta imagem.
domingo, agosto 25, 2013
A lenta destruição do ensino público básico e secundário pelo governo e pelos próprios professores
As férias serviram para o governo aproveitar o período de desmobilização para funcionários públicos em geral e dos professores do ensino público em particular e fazer uns cortes e aumentar os encargos das instituições públicas. Nos institutos públicos incluindo as universidades e as escolas vai obrigar a todos pagarem 23,5% do salário do trabalhador para a CGA, caixa geral de aposentações, e no ensino superior em particular vai obrigar a uma cativação de 10% do seu orçamento, (excetuando as Universidades Fundação). Mas o mais grave verifica-se no ensino básico e secundário: depois de aumentar o número de alunos por turma o governo vai dar cheques para as famílias poderem ter os seus filhos em colégios privados e vão financiar turmas de colégios mesmo que estes se encontrem nas proximidades de escolas públicas. Se isto não é ideologia da direita mais liberal o que será? Não é captação de receitas, não é austeridade, não é investimento na Economia: é pura ideologia. Não é só menos Estado, é a destruição do ensino público aos poucos. Os professores também não ajudam,. Os pais não querem os alunos no ensino privado básico e secundário preferindo se tiverem dinheiro os colégios privados porque os resultados são melhores o que se deve em grande medida aos professores serem melhores. No ensino superior isso não acontece sendo as universidades públicas as que obtêm melhores resultados. Porquê? Deve-se a meu ver em parte aos professores das universidades publicas, ao contrários dos do básico e secundário, serem sujeitos a provas para entrarem na carreira e para progredirem na carreira. Os professores do secundário não querem ser sujeitos a uma avaliação do mesmo género por isso não serão os melhores os selecionados e os resultados estão à vista. Os que estão instalados e que dominam os sindicatos prejudicam os mais capazes ao defenderem com unhas e dentes os seus privilégio, ou seja, o seu lugar. Há professores que entraram para a profissão com a nota mínima e mesmo esses não se sabe como obtivera o diploma e que classificação tiveram nas disciplinas que lecionara, só porque havia vagas na altura em que concorreram. Agora que não há vagas para todos, tem eu forçosamente haver critérios para haver equidade. Quem não percebe o óbvio é porque não quer e porque tem capacidade para estragar a vida aos alunos e pais com greves aos exames. Já conseguiram que governo recuasse nos exames para outros que não só os professores contratados, conseguiram que se prescindisse da nota 14, bastando a nota 10 para ser admitido. Onde está o orgulho da classe? Nota 10 é a nota que os próprios dão aso seus alunos quando não os querem chumbar. Por aqui se vê a dualidade de critérios destes professores.
domingo, agosto 04, 2013
O mérito a quem o merece: colaboração com a indúsria e spin-offs da UM
A UM é das Universidades portuguesas a que mais contribui para o tecido industrial do País, Quem o afirma é a Reitoria e a vice-reitoria, conforme veio publicado no Público hoje e no Correio e no Diário do Minho ontem. No Publico dá-se como principal exemplo a empresa DST e referem-se alguns exemplos de novidades em empresas têxteis, transferidas pela Universidade, como por exemplo um fato de bombeiro que transmite sinais de perigo pro intermédio de sensores. Há no entanto dois exemplos que figuram no artigo do público que não tiveram origem na Universidade, sendo um do CeNTI -Centro de Nanotecnologias de Famalicão e outro na TMG automotive também há dúvidas se originou na UM. Com tantos exemplos de projetos e empresas bem sucedidas com origem na UM, não precisavam os repórteres de andar à pesca de projetos e empresas. Há a Impetus, empresa de prestígio de "underwear" que desenvolveu uma solução para incontinentes; há a Locatoni que fabrica equipamento de desporto para a equipa do Guimarães com propriedades de dry-release, mantendo o corpo seco; há a Endutex que produz revestimentos para outdoors e outras aplicações que inovou em alguns destes produtos em parceria com a UM. Quanto a empresas, não foram mencionadas spin-offs da UM, que embora não faturem tanto como a DST, são no entanto fruto do empreendedorismo de investigadores da UM. Não como a DST que já existia muito antes, sendo um negócio de família, não obstante com todo o mérito que merece um dos seus filhos por se ter formado na UM e ter uma visão de expansão correta, colaborando com a UM e alavancando a imagem da sua empresa desta forma.
A primeira spin-off de base Tecnológica da UM foi a Micropolis, fundada em 2001, agora Devan-Micropolis por ter sido vendida a uma empresa belga /(Devan), mas que continua a laborar em Portugal, no TecMaia, comercializando um produto inovador de acabamento funcional que garante uma temperatura constante de conforto junto ao corpo. Na venda a Universidade vendeu a patente que suportava a tecnologia, sendo a primeira transação do género efetuada pela UM. Foi um caso de sucesso em empreendedorismo com a empresa de capitais de risco, a PME Capital, a vender a sua participação, largamente maioritária, com lucro.
Há uma lista de spin-offs no site da Tecminho que vale a pena visitar para constatar que a vocação dos empreendedores da UM continua, com um número apreciável de spin-offs formadas nos últimos anos que procuram transformar o tecido empresenrial e industrial do Minho com uma maioria de empresas têxteis, metalomecânicas e de construção civil em empresas biotecnologia, química verde, materiais, software (onde a UM já tem tradição em empresas como a Primavera fundadas por ex-alunos), eletrónica, entre outras.
São estes os exemplos que nos devemos orgulhar, totalmente nascidos na UM !
A primeira spin-off de base Tecnológica da UM foi a Micropolis, fundada em 2001, agora Devan-Micropolis por ter sido vendida a uma empresa belga /(Devan), mas que continua a laborar em Portugal, no TecMaia, comercializando um produto inovador de acabamento funcional que garante uma temperatura constante de conforto junto ao corpo. Na venda a Universidade vendeu a patente que suportava a tecnologia, sendo a primeira transação do género efetuada pela UM. Foi um caso de sucesso em empreendedorismo com a empresa de capitais de risco, a PME Capital, a vender a sua participação, largamente maioritária, com lucro.
Há uma lista de spin-offs no site da Tecminho que vale a pena visitar para constatar que a vocação dos empreendedores da UM continua, com um número apreciável de spin-offs formadas nos últimos anos que procuram transformar o tecido empresenrial e industrial do Minho com uma maioria de empresas têxteis, metalomecânicas e de construção civil em empresas biotecnologia, química verde, materiais, software (onde a UM já tem tradição em empresas como a Primavera fundadas por ex-alunos), eletrónica, entre outras.
São estes os exemplos que nos devemos orgulhar, totalmente nascidos na UM !
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sábado, julho 20, 2013
Projeto da quinta dos peões avança sem auscultação à população
Em notícia avançada pelo diário do minho é difundido o desfecho do percurso da quinta dos peões: foi decidido em reunião da Assembleia da Câmara de Braga por maioria, merecendo os votos favoráveis também dos partidos da oposição. A quinta dos peões era do Estado, mais propriamente do Ministério da Agricultura, saíu para a Câmara para logo de seguida ser vendida ao senhor Rodrigues Névoa. Nunca se percebeu porque é que não reverteu para a UM uma vez que estava contígua aos terrenos destinados à UM, mas deste tipo de mistérios está a cidade de Braga cheia, por isso não espanta. Também à boa maneira do que se tem feito em Braga, um espaço verde, talvez o único que restava naquela zona da cidade tão saturada de trânsito devido à entrada do campus de Gualtar da Universidade, vai dá lugar a mais cimento, mais trânsito e estrangulamentos, para não falar da poluição, uma vez que se vai construir um centro de congressos e a associação de estudantes !
A oposição aprova provavelmente porque é influenciada por designações nobres dadas aos edifícios que lá se constroem e supostamente beneficiam a Universidade, tais como o centro de congressos e o centro de empreendedorismo. Essa é a cenoura meus senhores ! Quem fica com a fava? São os utentes do campus de Gualtar, professores, alunos e funcionários, claro. Mas esses não foram consultados. Que me conste não houve uma auscultação à população como é costume nestes casos, quanto mais aos utentes do campus. Assim vai a câmara de Braga, tomando decisões estruturantes em vésperas de eleições autárquicas, não fosse o diabo tecê-las e o próximo executivo estudar melhor esta questão e decidir manter o espaço verde !
A oposição aprova provavelmente porque é influenciada por designações nobres dadas aos edifícios que lá se constroem e supostamente beneficiam a Universidade, tais como o centro de congressos e o centro de empreendedorismo. Essa é a cenoura meus senhores ! Quem fica com a fava? São os utentes do campus de Gualtar, professores, alunos e funcionários, claro. Mas esses não foram consultados. Que me conste não houve uma auscultação à população como é costume nestes casos, quanto mais aos utentes do campus. Assim vai a câmara de Braga, tomando decisões estruturantes em vésperas de eleições autárquicas, não fosse o diabo tecê-las e o próximo executivo estudar melhor esta questão e decidir manter o espaço verde !
sábado, julho 13, 2013
Os dois pólos da UM: uma história por contar
A divisão da Universidade do Minho em dois pólos ocorreu em 1976, contra o desejo da Comissão instaladora que geria a Universidade na altura, e desde então já se fizeram milhares de viagens entre Braga e Guimarães. Muitos professores e funcionários gastaram do seu próprio bolso os custos dessas viagens. Já alguém pensou no que se teria poupado só em combustível se não tivesse havido essa divisão? Se a universidade fosse só num sitio como estava previsto? Quando a auto-estrada foi construída, a pensar sem dúvida nos dois pólos da universidade e no negócio que isso traria, somou-se ao combustível as portagens, as mais caras do país por km. Não seria demais a concessionária pagar parte dos lucros que tem com os alunos e professores à universidade ! E o prejuízo para a vida dos professores que foram destacados para Guimarães e viajaram durante anos num pequeno autocarro (mais tarde foi substituído por um transporte comum com o dos alunos)? Para evitar este incómodo as novas engenharias, a Biológica por exemplo, conseguiu ficar em Braga, quando o acordo inicial era de que as engenharias ficariam em Guimarães. Houve outras engenharias que se dividiram em duas, como os Polímeros. No entanto a sua maior incidência era no pólo de Azurém em Guimarães. Isso não evitou no entanto, desmultiplicações desnecessárias dos professores entre pólos, agravado pelo arranque de cursos, como o de engenharia de materiais, com a participação de departamentos sediados em Guimarães, o de Engenharia Mecânica e o de Engenharia de Polímeros. Claro que estas constantes viagens e estadias nos dois pólos tiveram consequências no atendimento dos alunos, na orientação de mestrados e doutoramentos e nos currícula dos professores.Tudo feito em cima do joelho para remediar uma situação anormal de uma universidade com dois pólos, e fruto do interesse de professores com influencia junto do centro de decisões, ou seja, junto da reitoria e do poder político da altura.
A transferência de cursos para Guimarães em 1976 seria com o objetivo de desenvolver a cidade. Guimarães demorou muito tempo a obter aquilo que dizia ter direito, O desenvolvimento da cidade com a vinda dos estudantes e professores ocorreu bastante mais tarde, e ainda hoje muito aquém do que Braga beneficiou. Qual a razão? Não me ocorre nada mais do que dar-se o caso que durante muitos anos os primeiros anos eram em Braga e os alunos já estariam hospedados em Braga. Mas e nos últimos anos quando isso deixou de ser a norma e os cursos eram lecionados na totalidade em Guimarães? Continua o movimento de alunos e professores entre as duas cidades. Conclui-se que entre o que se perdeu para a região, com uma universidade dividida e necessariamente prejudicada por essa razão, e o que se ganhou para Guimarães, ficou a região prejudicada e o país gastou mais dinheiro, sem contar com o desperdício para os professores e alunos à conta das deslocações diárias.
Razão tinha a Comissão Instaladora, com Lloyd Braga como Presidente e onde pontuavam figuras como Barbosa Romero e Santos Simões, de querer ficar unida. independentemente do local. É interessante folhear as páginas de um documento na forma de livro publicado em 1976 pela ADMIN-Associação dos Interesses do Minho, e encontrar nos vários capítulos relatos de documentos que relatam as várias etapas do processo, desde o despacho do Ministério da Educação de então (MIEC) que dividiu a universidade em duas, o despacho 61/76, passando pela posição tomada pela comissão nomeada elo Conselho Pedagógico da UM, da qual faziam parte Luis Soares, Sérgio Machado dos Santos, Chainho Pereira, António Guimarães Rodrigues e Jaime Rocha Gomes (eu próprio, acabado de chegar à Universidade no início desse ano !). Embora mais novo que os outros elementos e sendo ainda só assistente convidado, senti como os outros que este seria um erro cujas consequencias perdurariam durante anos. Infelizmente, não nos enganámos.
A transferência de cursos para Guimarães em 1976 seria com o objetivo de desenvolver a cidade. Guimarães demorou muito tempo a obter aquilo que dizia ter direito, O desenvolvimento da cidade com a vinda dos estudantes e professores ocorreu bastante mais tarde, e ainda hoje muito aquém do que Braga beneficiou. Qual a razão? Não me ocorre nada mais do que dar-se o caso que durante muitos anos os primeiros anos eram em Braga e os alunos já estariam hospedados em Braga. Mas e nos últimos anos quando isso deixou de ser a norma e os cursos eram lecionados na totalidade em Guimarães? Continua o movimento de alunos e professores entre as duas cidades. Conclui-se que entre o que se perdeu para a região, com uma universidade dividida e necessariamente prejudicada por essa razão, e o que se ganhou para Guimarães, ficou a região prejudicada e o país gastou mais dinheiro, sem contar com o desperdício para os professores e alunos à conta das deslocações diárias.
Razão tinha a Comissão Instaladora, com Lloyd Braga como Presidente e onde pontuavam figuras como Barbosa Romero e Santos Simões, de querer ficar unida. independentemente do local. É interessante folhear as páginas de um documento na forma de livro publicado em 1976 pela ADMIN-Associação dos Interesses do Minho, e encontrar nos vários capítulos relatos de documentos que relatam as várias etapas do processo, desde o despacho do Ministério da Educação de então (MIEC) que dividiu a universidade em duas, o despacho 61/76, passando pela posição tomada pela comissão nomeada elo Conselho Pedagógico da UM, da qual faziam parte Luis Soares, Sérgio Machado dos Santos, Chainho Pereira, António Guimarães Rodrigues e Jaime Rocha Gomes (eu próprio, acabado de chegar à Universidade no início desse ano !). Embora mais novo que os outros elementos e sendo ainda só assistente convidado, senti como os outros que este seria um erro cujas consequencias perdurariam durante anos. Infelizmente, não nos enganámos.
terça-feira, julho 02, 2013
Correias de transmissão
Temos como portugueses a tendência para ajudar aqueles que nos enviam informações, reenviando essas informações para outros. Assim surgem informacoes sobre as farmácias que estão nos campi, promovendo as suas atividades e outros servem-nos informação sobre cursos de formação de empresas privadas, cursos esses subsidiados. Não há mal nenhum nisso, no entanto alguém pediu essa informação? E porquê informação sobre de uma empresa e não outras? qual o critério da escolha? Ao menos as farmácias estão no campus, mas e no caso da formação?
Também temos o coração grande e divulgamos situações verdadeiramente trágicas de crianças que precisam de tratamento, muitas vezes no estrangeiro, para sobreviverem ou ao menos melhorarem a sua qualidade de vida. No entanto se calhar o próprio não fez nada para ajudar essa criança, passando a responsabilidade e o peso na consciência para outros. Ninguém pode individualmente resolver problemas graves desta ordem e desta forma. O estado é que deve resolver, não premiando os ricos enão retirando capacidade ao serviço nacional de saúde. No entanto, esses que fazem esses apelos, muitas vezes não apoiam o serviço nacional de saúde, são normalmente incentivados por sentimentos religiosos ou de compaixão, que vertendo lágrimas de crocodilo, contribuem inconscientemente para a caridadezinha tão querida do antigamente, do tempo da outra senhora. Nos tempos do PREC estas pessoas seriam apelidadas de correias de transmissão....mas desta vez, do lado oposto, daquilo que é iniciativa privada é não daquilo que é do coletivo.
Resta salvaguardar aqueles e aquelas que genuinamente contribuem para colmatar as deficiências do SNS salvando estas crianças, como os médicos, enfermeiros e porquê não dize-lo, alguns políticos.
Também temos o coração grande e divulgamos situações verdadeiramente trágicas de crianças que precisam de tratamento, muitas vezes no estrangeiro, para sobreviverem ou ao menos melhorarem a sua qualidade de vida. No entanto se calhar o próprio não fez nada para ajudar essa criança, passando a responsabilidade e o peso na consciência para outros. Ninguém pode individualmente resolver problemas graves desta ordem e desta forma. O estado é que deve resolver, não premiando os ricos enão retirando capacidade ao serviço nacional de saúde. No entanto, esses que fazem esses apelos, muitas vezes não apoiam o serviço nacional de saúde, são normalmente incentivados por sentimentos religiosos ou de compaixão, que vertendo lágrimas de crocodilo, contribuem inconscientemente para a caridadezinha tão querida do antigamente, do tempo da outra senhora. Nos tempos do PREC estas pessoas seriam apelidadas de correias de transmissão....mas desta vez, do lado oposto, daquilo que é iniciativa privada é não daquilo que é do coletivo.
Resta salvaguardar aqueles e aquelas que genuinamente contribuem para colmatar as deficiências do SNS salvando estas crianças, como os médicos, enfermeiros e porquê não dize-lo, alguns políticos.
sábado, junho 22, 2013
A reforma dos funcionários públicos
Os funcionários públicos são tratados como se fossem privilegiados. Depois de todos os cortes que já sofreram vão agora ter revistas as suas reformas, para "aproximá-las" do setor privado. Assim todos aqueles que descontaram segundo uma determinada lógica, e contrato com o Estado, vêm agora as suas expetativas goradas em relação à sua reforma. Como não têm possibilidade de causarem mossa ao governo, ao contrário dos professores do secundário, por exemplo, são o alvo óbvio do governo.
Assim vai o país, com um governo que ataca os mais fracos e poupa ao mais fortes. Um governo que divide para reinar, e usa o setor privado como arma de arremesso para com o setor público. Muitos funcionários e principalmente patrões do privado concordarão com estas medidas, porque não lhes toca a eles. Mas esquecem que os descontos que os funcionários do setor público fazem foram mais elevados que os do setor privado, porque foram baseados no salário real, não havendo possibilidade de "fugir" ao fisco, enquanto que todos sabemos que muitos no setor privado não declaram o salário real que auferem nas suas empresas, usando outras compensações para complementar o seu salário, de forma a evitar que nelas incida IRS, o que também implica descontarem menos para a Segurança Social. Que não se pense que o governos mais tarde ou mais cedo também não irá atrás daqueles que agora escapam ! Haverá de chegar a sua vez. Por isso será melhor não esfregarem as mãos de contentes ou a testa de alívio. Fala-se agora do pós-troika. Pois quando recuperarmos e começarmos a crescer de novo, o funcionalismo público estará desfalcado e em muitos setores, privados dos seus melhores elementos, que ou se reformaram ou foram despedidos. e nessa altura o governo abre lugares na função pública e o que acontecerá? Alguém que tem um oportunidade de emprego no privado quererá ir para o público, onde ganha menos e não tem qualquer contrapartida, como tinha antes, tal como maior segurança de emprego e melhor reformas ou ADSE? Será como nos EUA, onde só os serviços privados funcionam bem, e esses são só para quem tem dinheiro.
Assim vai o país, com um governo que ataca os mais fracos e poupa ao mais fortes. Um governo que divide para reinar, e usa o setor privado como arma de arremesso para com o setor público. Muitos funcionários e principalmente patrões do privado concordarão com estas medidas, porque não lhes toca a eles. Mas esquecem que os descontos que os funcionários do setor público fazem foram mais elevados que os do setor privado, porque foram baseados no salário real, não havendo possibilidade de "fugir" ao fisco, enquanto que todos sabemos que muitos no setor privado não declaram o salário real que auferem nas suas empresas, usando outras compensações para complementar o seu salário, de forma a evitar que nelas incida IRS, o que também implica descontarem menos para a Segurança Social. Que não se pense que o governos mais tarde ou mais cedo também não irá atrás daqueles que agora escapam ! Haverá de chegar a sua vez. Por isso será melhor não esfregarem as mãos de contentes ou a testa de alívio. Fala-se agora do pós-troika. Pois quando recuperarmos e começarmos a crescer de novo, o funcionalismo público estará desfalcado e em muitos setores, privados dos seus melhores elementos, que ou se reformaram ou foram despedidos. e nessa altura o governo abre lugares na função pública e o que acontecerá? Alguém que tem um oportunidade de emprego no privado quererá ir para o público, onde ganha menos e não tem qualquer contrapartida, como tinha antes, tal como maior segurança de emprego e melhor reformas ou ADSE? Será como nos EUA, onde só os serviços privados funcionam bem, e esses são só para quem tem dinheiro.
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