quinta-feira, julho 23, 2009

Auditoria á Universidade do Minho

Foi divulgada na um-net um e-mail contendo excertos da auditoria efectuada á Universidade do Minho em 2007, cujo texto completo pode ser consultado também aqui.
O texto é longo e muito crítico em relação a muitos aspectos da governação financeira da UM, concluindo com um parecer "desfavorável", com recomendações para o futuro. Não havendo qualquer orgão que fiscalizasse internamente nem o Conselho Administrativo, que curiosamente e malgrado a sua designação não tem um Administrador, nem o próprio Reitor,não se sabe se as recomendações do Tribunal de Contas foram seguidas em 2008 e 2009. Talvez agora com o Conselho Geral as coisas funcionem de maneira diferente. Isso não impede que se devam explicações à comunidade académica, a serem apresentadas pelo responsavel máximo da instiutição durante este período. Em vez de discursos de circunstância e apelos ao Governo para mais financiamento, precisávamos de relatórios sobre o que a Universidade andou a "fazer" nos últimos anos com o dinheiro do Estado, em última instância, dinheiro de todos nós. Salta á vista por exemplo participações da UM em entidades privadas e fundações da ordem dos 2 milhões de euros. Este número não me é estranho, penso que seria o valor necessário para o pagamento do subsídio de férias que o responsável máximo da institutição referiu ser necessário para pagar o subsídio de férias dos docentes e funcionários da UM em 2008. Corrijam-me se estou enganado!

3 comentários:

Anónimo disse...

A respeito da Auditoria à UMinho e outras coisas remeto-vos para:
http://sol.sapo.pt/blogs/joseabreu/archive/2009/07/26/Falhas-na-gest_E300_o-da-Universidade-do-Minho_2E00_.aspx

Anónimo disse...

pode ler mais em:http://sol.sapo.pt/blogs/joseabreu/archive/2009/07/26/Falhas-na-gest_E300_o-da-Universidade-do-Minho_2E00_.aspx

Jaime Gomes disse...

Neste artigo de José Abreu no semanário SOL, interessei-me particularmente por uma referência a um antigo reitor que, citando ao autor. "o caso de um antigo reitor, que vive numa sumptuosa vivenda, construída nos antigos terrenos da universidade, assim como a vida de ostentação de alguns dos seus familiares directos, que foram e ainda são funcionários da mesma universidade, ou como alguns técnicos superiores das câmaras municipais".
E esta ehm? Num artifgo insuspeito aparece esta "bomba" lá no meio...